Dani Piedade se emociona com ouro um ano após sofrer AVC em quadra




As jogadoras da Seleção Brasileira de handebol classificaram o título do Mundial feminino da modalidade, conquistado no último domingo, como uma vitória da garra e da superação. Mas para uma jogadora do elenco, isso tem um significado maior. A pivô Dani Piedade, que em 2012 sofreu um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) durante o aquecimento antes de um jogo amistoso de sua equipe, o Krim Ljubljana.

A atleta brasileira ficou internada por alguns dias em observação e cerca de três meses afastada das quadras. Praticamente sem sequelas, ela voltou a integrar a Seleção Brasileira apenas em junho deste ano. No Mundial da Sérvia, encerrado no último domingo,  foi um dos destaques defensivos da equipe e marcou um dos gols mais bonitos do torneio.

Nas oitavas de final, contra a Holanda, a pivô de 33 anos de idade recebeu a bola de costas para o gol e, mesmo sem se virar, arremessou com força por cima do ombro, surpreendendo a goleira adversária.

"Quando acabou o jogo da final não conseguia pensar em nada, simplesmente comecei a chorar e rir. Era uma mistura, até agora estou na mesma situação, mas a felicidade está em primeiro, não tenho dúvida", afirmou Dani Piedade no desembarque da Seleção Brasileira no Aeroporto Internacional de Guarulhos, nesta terça-feira.

Mesmo pouco mais de um ano após o AVCI, a pivô da equipe nacional ainda precisa tomar algumas precauções para evitar novos sustos. Antes de voos longos, como o que trouxe a Seleção Brasileira de volta ao País após o título do Mundial na Sérvia, ela precisa tomar um anticoagulante. Diariamente, também faz uso de ácido acetilsalicílico, substância que inibe a ação das plaquetas no sangue.

A brasileira, no entanto, ainda tem como sequela a dormência em uma das mãos, o que garante não lhe atrapalhar dentro de quadra.

"O que ficou é o de menos, deu parar provar. Eu tenho um pouco de dormência nas mão, mas isso não significa mais nada", afirmou. "Meu lado positivo sempre foi mais alto. Aos poucos fui treinando e jogando novamente, consegui voltar para a Seleção, que foi um sentimento enorme. Faço parte desde 2000 e jogar pelo Brasil é algo diferente".

O Brasil, comandado pelo dinamarquês Morten Soubak, se tornou o segundo País não europeu a vencer o Campeonato Mundial de handebol feminino. Antes da Seleção, a Coreia do Sul era o único time de fora da Europa a conquistar o torneio. Em 1995, as asiáticas venceram a edição disputada na Áustria e na Hungria.

No torneio da Sérvia, o Brasil fez campanha perfeita e conseguiu o ouro de maneira invicta, vencendo todos os seus jogos. Na primeira fase, o time integrou o Grupo B, em que venceu Argélia, China, Sérvia, Japão e a Dinamarca. Nas oitavas, a equipe passou pela Holanda. Nas quartas, pela Hungria, após duas prorrogações.

Na semifinal, reencontrou a Dinamarca, tricampeã olímpica, e obteve nova vitória antes de enfrentar de novo a Sérvia na final. Na decisão, conseguiu resistir à pressão na Arena Belgrado, venceu o duelo por 22 a 20 e garantiu o título.



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Dani Piedade se emociona com ouro um ano após sofrer AVC em quadra Dani Piedade se emociona com ouro um ano após sofrer AVC em quadra Editado por Dani Souto Esporte Educacional on 08:51 Nota do Post: 5

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