Na teoria do treinamento, a força é entendida como pressuposto para o rendimento que permite superar ou se opor a uma resistência. Como grandeza física, segundo a Lei de Newton, ela é o produto da massa pela aceleração, no entanto, ao referir-se ao movimento esportivo, pode-se distinguir a força interna (produzida pelos músculos, ligamentos e tendões) e a força externa (que age externamente ao corpo humano, por exemplo: a gravidade, o atrito, a resistência do ar, a oposição exercida por um adversário, ou um peso que se queira levantar). Essa capacidade de exercer tensão contra uma resistência não é equiparável ao conceito da física, por isso, em treinamento físico, usa-se o termo capacidade de força. A terminologia esportiva diferencia principalmente a capacidade de força máxima, a capacidade de força rápida e a capacidade de resistência de força (BARBANTI, 2001).
A capacidade de força máxima define-se como a força máxima que pode ser desenvolvida por uma contração muscular máxima, podendo ser dinâmica ou estática. A capacidade de força rápida (potência, velocidade de força ou força explosiva) consiste em superar uma resistência externa ao movimento com elevada rapidez de contração. E por fim a capacidade de resistência de força é a capacidade de opor-se à fadiga no emprego repetido da força, isto é, realizar um esforço relativamente prolongado com emprego de força (BARBANTI, 2001).
O treinamento da força pode ser geral ou específico. Treinamento geral quando se usam formas de movimento diversas daquelas típicas de jogo ou atividade física, servindo para reforçar os setores musculares que não são suficientemente solicitados no treinamento especial. Este tipo de treinamento deve compor a base para suportar as cargas de treinamento especial. Barela (1998) destaca o desenvolvimento da força básica nos goleiros como alicerce das outras manifestações desse requisito, sendo que esta deve ser desenvolvida de forma ótima e não máxima. Como treinamento de força específico, entende-se os exercícios que permitem a imitação completa ou parcial das formas de movimentos realizados em competição e jogo, o importante neste tipo de treinamento é que se controle a coordenação dos movimentos, em outras palavras, a estrutura técnica do movimento não deve ser perturbada pela sobrecarga. Este tipo de treinamento só deve ser realizado quando houver bom domínio da técnica (BARBANTI, 2001).
Os esportes coletivos são caracterizados por movimentos de força rápida como mostra a figura abaixo.
Figura 2. Características da força rápida nos jogos coletivos do ponto
de vista mecânico (extraído de BARBANTI, 2001; p. 57).
De acordo com a figura, a força explosiva no handebol manifesta-se de diferentes formas, mas, para os goleiros interessa principalmente a força de lançamento e de saltos, tornado importante o desenvolvimento da impulsão em diversas formas, pois a utilização dos saltos é uma prática constante nas ações motoras dos goleiros de handebol.
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